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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PPGCFL da UFRN abre 22 vagas para mestrado em Ciências Florestais


O Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais (PPGCFL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) abre processo seletivo e disponibiliza 22  vagas para mestrado com ingresso em 2013.1. As inscrições devem ser realizadas a partir desta segunda-feira, 24 de Setembro, até o dia 1º de Novembro de 2012, no link:




devendo os candidatos encaminhar a documentação, via postal expressa (SEDEX), para o endereço do Programa, dentro do prazo de inscrição:

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias - UECIA
Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais - PPGCFL
RN 160 - Km 03 - Distrito de Jundiaí - Macaíba/RN
CEP: 59280-000 Caixa Postal 07


Os candidatos também poderão  entregar  a documentação,  pessoalmente, dentro do prazo de inscrição, na  SECRETARIA DA GRADUAÇÃO  da Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias  – UECIA – Campus de Macaíba. Somente serão recebidas as inscrições que estiverem em envelopes devidamente lacrados.

A linha de pesquisa do mestrado é Manejo e Utilização dos Recursos Florestais. A seleção dos candidatos acontece no período de 19 a 23 de novembro. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail ppgcienciasflorestais@gmail.com.





sábado, 1 de setembro de 2012

Fauna sob ameaça de extinção

Pesquisadores apontam 1.800 espécies que correm o risco de desaparecer

Luciene de Assis

Cerca de 400 especialistas brasileiros construíram uma lista contendo 1.800 espécies da fauna nacional consideradas sob risco de extinção. Esse é o resultado de um trabalho que começou em 2009, sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

De acordo com o analista ambiental da Coordenação Geral de Manejo para Conservação do ICMBIO, Ugo Eichler Vercillo, o produto apresentado durante a Oficina de Validação de Espécies Ameaçadas, na tarde desta sexta-feira (31/09), em Brasília, confirma que várias espécies entraram na lista de risco de desaparecer, embora os números somente estarão consolidados na próxima semana. 

ESTRATÉGIA

Vercillo disse que a nova lista permitirá a definição de uma estratégia nacional para combater as ameaças capazes de levar as espécies à extinção, além de se construir formas de proteger a fauna nacional. Para o secretário de Biodiversidade e Florestas, Roberto Cavalcanti, que participou do encerramento da oficina, é importante identificar quantas das espécies que integram a nova lista estão em Unidades de Conservação (UCs), porque “é melhor termos UCs que abriguem e protejam as espécies ameaçadas”.

A partir dessa nova lista, segundo Vercillo, será possível identificar quais estão sob ameaça. O trabalho apresentado foi realizado por especialistas em cada grupo espécies, com base em critérios internacionais, para saber qual o risco real de extinção.




Fonte: http://www.mma.gov.br

domingo, 29 de julho de 2012

Guia do Estudante: Engenharia Florestal

É o ramo da engenharia voltado para o estudo e o uso sustentável de recursos florestais. O engenheiro florestal avalia o potencial de ecossistemas florestais e planeja seu aproveitamento de modo a preservar a flora e a fauna. Pesquisa e seleciona sementes e mudas, identifica e classifica espécies vegetais e procura melhorar suas características, analisando as condições necessárias a sua adaptação ao ambiente. Elabora e acompanha projetos de preservação de parques e de reservas naturais e cuida de fazendas de reflorestamento. Recupera áreas degradadas, cuida da arborização urbana e avalia o impacto ambiental de atividades humanas em uma área. Esse engenheiro também efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, visa à segurança e aos impactos socioambientais.

Mercado de Trabalho

O novo Código Florestal brasileiro foi aprovado, em julho de 2010, em meio a bastante polêmica. O mesmo aconteceu com a aprovação da emenda 164 do código, que estende aos estados o poder de decidir sobre atividades agropecuárias em áreas de preservação permanente, em junho de 2011. Isso demonstra a importância crescente das discussões em relação à preservação e ao manejo florestal. E promete aumentar as oportunidades de trabalho para esse engenheiro, principalmente na assistência e no desenvolvimento de projetos para adaptar as propriedades rurais à nova legislação. "A certificação florestal também tem aberto novas oportunidades de trabalho na forma de assessorias, consultorias e auditorias para muitos engenheiros florestais", afirma o professor Antonio José de Araújo, do curso da Unicentro-PR. Segundo ele, outro ator importante no aquecimento do mercado de trabalho são as empresas de gerenciamento que auxiliam investidores institucionais no manejo de seus investimentos em florestas. Órgãos públicos como o Ministério do Meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais realizam frequentemente concursos para a contratação do profissional. Empresas privadas que prestam serviços para o governo também necessitam dessa mão de obra especializada. Quem atua nas áreas de ecologia aplicada e de manejo florestal é solicitado por companhias de reflorestamento e por produtores rurais que fazem o plantio de florestas para fins comerciais. Os postos de trabalho estão concentrados, sobretudo, nos estados do Sul e do Sudeste, com destaque para Minas Gerais, que mantém extensas áreas de reflorestamento. A implantação de novos empreendimentos no Nordeste e no Centro-Oeste também deve abrir vagas. Cresce a procura desse engenheiro na Região Norte, onde ele se dedica, principalmente, à fiscalização e a levantar o inventário de espécies vegetais. Nas indústrias de base florestal, em especial nas de papel e celulose, móveis, compensado e carvão, cresce a procura pelo especialista em tecnologia de produtos florestais. Outros nichos que vêm se expandindo são o comércio de produtos florestais, a gestão de viveiros florestais e a coleta, o estoque e a transformação do lixo urbano e industrial. Prefeituras de todo o país buscam o graduado para cuidar da arborização urbana. O profissional pode atuar ainda como assessor técnico de ONGs. 

Salário inicial: R$ 3.270,00 (6 horas diárias); fonte: Confea.



Base teme que Medida Provisória do Código Florestal perca validade


Parlamentares do PT estão receosos com o fato de a Medida Provisória 571/02, que alterou o novo Código Florestal (Lei 12.561/2012), perca a eficácia por causa da disputa política que está sendo travada com a bancada ruralista. Nesta quinta-feira, 12, após seis horas de embates, a comissão mista da MP aprovou o texto base da medida, proposto pelo relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC).
Mas a votação de 343 destaques ficou para agosto, após o recesso parlamentar. O medo dos aliados é que não haja tempo suficiente para a MP ser aprovada pela comissão e, em seguida, pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. A medida, editada por Dilma Rousseff no final de maio, perde a validade no dia 8 de outubro e há, no meio do caminho, eleições municipais que acabam por mobilizar os esforços políticos dos congressistas.
"Estou muito preocupado, porque a maioria dos 300 destaques é contra o meio ambiente", afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente da comissão mista que discute a MP. Embora considere que o governo Dilma tenha cumprido um "papel importante" ao construir um ambiente para permitir a votação de quinta, Viana disse que a verdadeira batalha ocorrerá no plenário da Câmara, Casa onde há maiores resistências às mudanças na legislação introduzidas pela MP.
O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), concorda. "O maior risco da medida provisória vai ser em plenário, do que na comissão. No plenário da Câmara", destacou. Segundo Pinheiro, por mais que os ruralistas venham a ser derrotados na Câmara, vão trabalhar para dificultar a votação. "Eles vão querer reafirmar a posição deles", afirmou.
Pelo texto de Luiz Henrique aprovado nesta quinta, a comissão manteve a exigência de recuperação de 20 metros de mata ciliar nas médias propriedades, de quatro a 10 módulos fiscais. Os ruralistas queriam a redução dessa faixa para 15 metros, mas o relator concordou apenas que ela não poderá ocupar mais do que 25% da propriedade.
No caso da Amazônia, o relator alterou parte do parecer que trata do limite para a soma da reserva legal e das Áreas de Preservação Permanentes (APPs). Para viabilizá-las economicamente uma propriedade rural, o imóvel rural localizado em área de floresta da Amazônia Legal deverá ter até 80% de área conservada, somando reserva legal e APP. Nas demais situações, esse limite será de 50%, o que valerá inclusive para localidades da Amazônia Legal onde o bioma não seja Amazônia.

Fonte: http://www.estadao.com.br